num sargaço de suor sagrado
alço o arco um tanto abstrato
meu cansaço traço e escapo
no espaço arremessado o tempo
assim com um tremor instauro
largo um lastro e arremedo
um barco adernado ao abraço
numa manta de vento anoiteço
afogo palavras nas vagas
trás várias braçadas a lira
sedenta de sal e de sina
alinhava calada a tormenta
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