terça-feira, outubro 21, 2008

a tua alma é fria como o aço
desta onda que bate no penhasco
nem ao menos o sargaço te corrói
e o que nos destrói para ti é o acaso

ao azo crasso desta saudade passas
incólume voluntária à tua madrugada
constelada de cortes de giletes
é a tua estirpe sim a malfadada raça

o terreno proprietária e posse que enobrece
tenho todas as rimas mas nenhuma mão
quem dirá ao mundo que dirima a sina
ainda que eu me redima só me dizes não

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Passei por isso...é a dor da alma de um amor que se dissolveu quer seja por desprezo, orgulho, competição, ou qqer outro sentimento inerte do par que reverenciamos com calor das entranhas. Não, não creio em retorno...segue, vai, acredita em vc, não olhe para trás!

;)

quarta-feira, outubro 22, 2008  
Blogger Lídia said...

"tenho todas as rimas mas nenhuma mão" : tens ainda menos que aquele que dizia ter apenas duas mãos e o sentimento do mundo... =)

terça-feira, outubro 28, 2008  

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