depois de algum tempo, fico pensando o que aconteceu comigo em relação à ela, quando vejo seus amigos parece que absolutamente nada faz sentido desta perspectiva. me pergunto por que lhe escrevi poemas, letras de música -- por que toquei violão com ela nua na minha cama no domingo de manhã? -- e sobretudo por que isso tudo me faz sentir tão frágil e tolo. pior: ridículo! será que ela quando olha para trás enxerga o quê? será que ela sempre fingiu fazer parte do meu universo e era um engodo? o orgasmo, o amor, a cumplicidade e o eterno pacto de sonhos a se realizar?
eu conheço a coreografia dos seus gestos
a fúria do seu corpo quase quieta
quando rasga as veias e saboreia o gozo
eu sei a primazia dos seus sonhos
seu jeito bobo de falar estranho simulando medo
sob as cobertas dando de ombros
pra ganhar a palavra certa
na ponta dos meus dedos a geografia do seu sexo
o segredo do universo
sussurrado na cama cúmplice perfeita dos nossos invernos
eu conheço a coreografia dos seus gestos
a fúria do seu corpo quase quieta
quando rasga as veias e saboreia o gozo
eu sei a primazia dos seus sonhos
seu jeito bobo de falar estranho simulando medo
sob as cobertas dando de ombros
pra ganhar a palavra certa
na ponta dos meus dedos a geografia do seu sexo
o segredo do universo
sussurrado na cama cúmplice perfeita dos nossos invernos
3 Comments:
não, não foi mentira... se quiser uma letra de música... você sabe qual...
boa idéia de publicar um blog...
E daeh Grande Teka. Gostei deste poema de amor, ein! Vou adicionar o seu blog na minha lista de links. abrax
Piá pançudo que não me mandou o link - te achei, viliam, e não vou vilipendiar tua prosa, tampouco os versinhos de rachar o centro do peito -
Digo só que teremos muito que chorar (eu acho) quando eu voltar pra Curitiba e tentar afogar as minhas pitangas mal devoradas -
se é que você me entendeu, seu enxadrista metido a poeta feito eu...
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