terça-feira, outubro 21, 2008

acendo o pavio do destino
no rastilho de pólvora teço meus passos
persigo o destino e persigno-me
sob a chuva rala desses lapsos

teu corpo desenhado no silêncio
é a máquina lasciva do tormento
mecanismo perpétuo meu intento
de te fazer nua e vera à escuta

espero o jogo dos olhos no espelho
vejo apenas o óbvio que flutua
quisera encontrar-te nesta espera
cantando a melodia toda tua

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Fagulhas de um amor "cristalizado"!

terça-feira, outubro 21, 2008  
Blogger Átila Siqueira. said...

Oi, estou conhecendo o seu blog agora, e gostei muito, gostaria de voltar depois com mais calma.

Me visite também: atilasiqueira.blogspot.com

Um grande abraço,
Átila Siqueira.

terça-feira, outubro 21, 2008  
Anonymous Anônimo said...

Grata pelo comentário e creia: tenho em vc o melhor escritor brasileiro da atualidade, portanto suas pontuações, observações sobre meus modestos escritos sempre serão bem vindas!

;)

quarta-feira, outubro 22, 2008  
Blogger Átila Siqueira. said...

Seu poema é forte e bem existencialista. Gosto dos poemas assim, marcados pela moderniada e seu niilismo, que entra em confronto com as esperanças e as utopias que se diluem, junto com a nossa identidade.

Gostei muito de seu espaço, e a partir de hoje, o visitarei constantemente. És meu convidado a me visitar quando quiseres.

Obrigado pela visita lá no meu blog.

Um grande abraço,
Átila Siqueira.

quinta-feira, outubro 23, 2008  
Anonymous Anônimo said...

Forte e expressivo ... gostei do estilo dos poemas e do blogg...
Consegue a dualidade do simples e complexo...

Agradeço a visita e o comentário...

até a proxima...

quarta-feira, novembro 05, 2008  

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