acendo o pavio do destino
no rastilho de pólvora teço meus passos
persigo o destino e persigno-me
sob a chuva rala desses lapsos
teu corpo desenhado no silêncio
é a máquina lasciva do tormento
mecanismo perpétuo meu intento
de te fazer nua e vera à escuta
espero o jogo dos olhos no espelho
vejo apenas o óbvio que flutua
quisera encontrar-te nesta espera
cantando a melodia toda tua
no rastilho de pólvora teço meus passos
persigo o destino e persigno-me
sob a chuva rala desses lapsos
teu corpo desenhado no silêncio
é a máquina lasciva do tormento
mecanismo perpétuo meu intento
de te fazer nua e vera à escuta
espero o jogo dos olhos no espelho
vejo apenas o óbvio que flutua
quisera encontrar-te nesta espera
cantando a melodia toda tua
5 Comments:
Fagulhas de um amor "cristalizado"!
Oi, estou conhecendo o seu blog agora, e gostei muito, gostaria de voltar depois com mais calma.
Me visite também: atilasiqueira.blogspot.com
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
Grata pelo comentário e creia: tenho em vc o melhor escritor brasileiro da atualidade, portanto suas pontuações, observações sobre meus modestos escritos sempre serão bem vindas!
;)
Seu poema é forte e bem existencialista. Gosto dos poemas assim, marcados pela moderniada e seu niilismo, que entra em confronto com as esperanças e as utopias que se diluem, junto com a nossa identidade.
Gostei muito de seu espaço, e a partir de hoje, o visitarei constantemente. És meu convidado a me visitar quando quiseres.
Obrigado pela visita lá no meu blog.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
Forte e expressivo ... gostei do estilo dos poemas e do blogg...
Consegue a dualidade do simples e complexo...
Agradeço a visita e o comentário...
até a proxima...
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