terça-feira, março 17, 2009


foto: ed fox


da série poemas ordinários
(aqueles para as mulheres do bar que nos desprezam)

você nunca beberá da minha reserva
minha dose destilada de amizade

é só para as destemidas e genésicas
mulheres destinadas à cumplicidade

de nada vale a sua melodia
é um carro a sua carruagem

pensei em você por noite e dia
mas agora você faz parte da paisagem

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6 Comments:

Blogger Ivan said...

Esse transgrediu - ave, vate! - curto mais quando a coloquialidade meio que invade...

quarta-feira, março 18, 2009  
Blogger tecatatau said...

pois é, IIIVVVAAANNNnnn... esse foi feito ao espocar do champanhe e do retinir das taças. pior é se elas resolvem se vingar.
abraços.

quarta-feira, março 18, 2009  
Blogger nina rizzi said...

rsrsrs... podia chamar poemeto do des-peito... rsrsrs.... mas eu gosto. eu mandava ela ser fim de paisagem, que o carro dela passou e detesto carros. vou de pé, benhê!

rsrsrs.. beijos, rico :)

quarta-feira, março 18, 2009  
Blogger nina rizzi said...

tem uma imagem em in-versões. a dona das mãos bem que pode ser a dona dos pés aqui em-baixo.

hm. saudade. borboletras nas janelas...

terça-feira, março 24, 2009  
Blogger Lídia said...

Serve para os homens desprezíveis do bar também?
:P

quinta-feira, março 26, 2009  
Blogger tecatatau said...

claro que serve, mas seria melhor se você conversasse com este poema e me mostrasse o outro lado da moeda.

quinta-feira, março 26, 2009  

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