dali, mulher sentada nua, 1960
piegas
i
cada dia a mais
é um dia a menos
negros seriam seus olhos
enquanto verde é o seu medo
tracejo ensaio ensejo
engano o engodo
e não temo fundir
o seu metal pesado
desaguo sem reticências
essências no seu aquário
querer se querer é mais
do que os seus álibis
ii
poético demais
num dia sem rimas
não dou tempo
de voltar atrás
sua melodia dia a dia
em meu poema é mais
nada comum flutua
a tatuagem em meus olhos
o entulho a vida
vento em seu corpo é luz
iii
preciso navegar seus seios
encontrar o meio
do seu caminho
do meio
a paz e o sossego
sei o se quis o
ou bem jazer no
risco
iv
outrora atrás
assaz na frente
ventre contra ventre
e o que vier depois
depor contra a gente
inteligentemente a sós
3 Comments:
teca!
tá bom, meu chapa.
giulianoquase.
Difícil tecer comentários sobre obra tão linda!
=)
nossa. belíssimo. e até ofereci.
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