quarta-feira, abril 22, 2009


sétimo selo

da série leminskianas

ao seu thadeu impronunciável

i

de tanta fé no acaso
deixei-o apostar
meu destino com a morte

um traço tênue
no fio da navalha
o último fósforo

a tinta da trave
o último tiro
e o meu horóscopo

tirei tantas finas
que meu tino não me engana

tudo o que perde
às vezes ganha

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2 Comments:

Blogger nina rizzi said...

ouso dizer que é um dos teus melhores poemas. pra mim ao menos. eu que sou perita em fazer merda por aí. é, às vezes da muito certo. sai a merda, fica aquela sensação de "ufa, expeli o que me enchia"...

mas vc escreve tão lindo...

agora, desculpe a gororância, mas o que é um "emílio" (o que me veio à mente foi o rousseau... rsrsrs). quero fazer :p

beijo.

quarta-feira, abril 22, 2009  
Blogger She Python said...

sim... sempre estou aqui.

quinta-feira, abril 23, 2009  

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