sétimo selo
da série leminskianas
ao seu thadeu impronunciável
i
de tanta fé no acaso
deixei-o apostar
meu destino com a morte
um traço tênue
no fio da navalha
o último fósforo
a tinta da trave
o último tiro
e o meu horóscopo
tirei tantas finas
que meu tino não me engana
tudo o que perde
às vezes ganha
Marcadores: bergman, paulo leminski, thadeu
2 Comments:
ouso dizer que é um dos teus melhores poemas. pra mim ao menos. eu que sou perita em fazer merda por aí. é, às vezes da muito certo. sai a merda, fica aquela sensação de "ufa, expeli o que me enchia"...
mas vc escreve tão lindo...
agora, desculpe a gororância, mas o que é um "emílio" (o que me veio à mente foi o rousseau... rsrsrs). quero fazer :p
beijo.
sim... sempre estou aqui.
Postar um comentário
<< Home