quarta-feira, maio 20, 2009


goya

da série poemas ordinários

seus joelhos alucinam a minha retina
(e o que falar dos pés)
quem me dera nunca ter me tido

teu jeito de anciã no corpo de menina
pronuncia sombria a sentença
com a voz rouca sibilina


"hás de te matar"

(por que diabos justamente agora tinha de mudar)

seis gotas de essência de floral
em brandy e a fluxetina
nada dá conta

nesse louco chá da sua sodomia
a psicose na sala de estar

se desejo matasse eu morreria
mas como não me deseja
devo suportar

o fato crucial que me assassina
(a corda na garganta)

você já não é minha
e eu sou de quem me levar

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1 Comments:

Blogger nina rizzi said...

caralho, cara. o poema crucial!!!!! este eu amava com qualquer minha aimgem acoplada :D devia ser da série "melhores-poemas". é tudos-tudos :D

nessa eu te levava fácil-fácil :D
beijo.

quarta-feira, maio 20, 2009  

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