goya
da série poemas ordinários
seus joelhos alucinam a minha retina
(e o que falar dos pés)
quem me dera nunca ter me tido
teu jeito de anciã no corpo de menina
pronuncia sombria a sentença
com a voz rouca sibilina
"hás de te matar"
(por que diabos justamente agora tinha de mudar)
seis gotas de essência de floral
em brandy e a fluxetina
nada dá conta
nesse louco chá da sua sodomia
a psicose na sala de estar
se desejo matasse eu morreria
mas como não me deseja
devo suportar
o fato crucial que me assassina
(a corda na garganta)
você já não é minha
e eu sou de quem me levar
Marcadores: goya, poemas ordinários
1 Comments:
caralho, cara. o poema crucial!!!!! este eu amava com qualquer minha aimgem acoplada :D devia ser da série "melhores-poemas". é tudos-tudos :D
nessa eu te levava fácil-fácil :D
beijo.
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