a educação
sentimental
o teu bem faz-me tão mal
deolinda
traz-me o
gosto da morte à boca
seus olhos em
silêncio boquiabertos
me trincham
as entranhas o cutelo
(em delito ao
delírio em declínio dos gregos)
gago recito
um provérbio
mas não rogo
o arremedo
aos seus
dedos em prelo
(que
deflagram pejo num silêncio)
e a seu tempo
minha alma em peso
estrangulará
a garganta e no interregno
a chama se
chama mesmo
(já não darei
ouvido aos seus apelos)
a morte é
rouca menina
um sussurro
da vida
e duras penas
são apenas
(como um dia
após outro dia)
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