terça-feira, novembro 04, 2008

(foto: l.c.modestti)

bar português

abalroando
o gajão vinha vindo
cheio de rum
como um galeão
paraguaio

cruzou os sete mares da cachaça

cantou
dançou
não comeu ninguém

rugiu toda a artilharia
de sua pirataria poética

escutou vinte vezes
e mais uma
a mesma música

aí naufragou

pôs a culpa
na qualidade
da madeira

5 Comments:

Blogger FMAN said...

colocou um clássico do repertório, hein? rs...abraço

terça-feira, novembro 04, 2008  
Blogger tecatatau said...

é para conversar com um poema que eu li em http://abismosinternos.blogspot.com

terça-feira, novembro 04, 2008  
Blogger Átila Siqueira. said...

Muito interessante, bem surreal a sua poesia. Inebriante.

Parabéns, depois visite meu blog, quando puder.

Um grande abraço,
Átila Siqueira.

quarta-feira, novembro 05, 2008  
Blogger Átila Siqueira. said...

Oi, eu agradeço pelos elogios e pela dica de música, que vou procurar para ver.

Também gosto muito de sua poesia, e gosto de vir aqui ver seus versos soltos e livres.

Um grande abraço,
Átila Siqueira.

quarta-feira, novembro 05, 2008  
Blogger Lídia said...

Em minha mente ficou a imagem de canhões bombardeando por aí, em vez de balas pesadas, versos circulares e leves.
Surreal.
=)

quinta-feira, novembro 06, 2008  

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