foto: ed fox
ao meu camarada felippo, para relembrar os velhos tempos
hetaera esmeralda
na estrada intransitável de setembro
batem os cascos seus olhos pequenos
num bocejo recém acordada a bela ensaia
pele talhada a noitadas cegas na sina obscena
se na paixão homicida a discórdia embebida
em seu sangue o mais doce do mel
feita para ser amada do mesmo amor
que não aparecia na casa que tinha em seu eu
nos escombros de sua morada a erva daninha
em seu inferno ninguém adivinha porque viu
noutros olhos à esquerda perdida
na selva de cinzas de um amor ateu
6 Comments:
Pq setembro? Pq sempre a mesma? Pq? Pq? Quem é a diva desse lamento? É muito perguntar? Pq? Pq? Pq? Ah...sempre ele, o desprezo que cativa e maltrata suntuoso cuspindo pela boca insana a cifra maldita da peregrinação da alma, do desejo!
;)
Ah, ah! Agradeço a dedicatória! Belo poema, e como já lhe disse antes, ele só ganhou o real significado depois de eu entender a maldita expressão "Hetaera esmeralda", rs. E depois disso, realmente, ratifico, belo poema!
Abração!
Belo poema, amigo, muito interessante. Gostei desse tom despojado que usou nos versos.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
Oi, obrigado pela visita lá no meu blog, volte sempre.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
- pô
fiquei curioso em saber o que significa "Hetaera esmeralda".
pode contar tudo, seu willian sir teca
giulianoquase.
"feita para ser amada do mesmo amor
que não aparecia na casa que tinha em seu eu"
belo!
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