sexta-feira, dezembro 12, 2008


foto: ed fox

meu coração é o calabouço
onde expias teu crime

a liberdade

sanção absoluta
o meu desejo

goza sete vezes a ira
que te devoro
e ignoro soltar as correntes
do teu desterro

6 Comments:

Blogger Átila Siqueira. said...

OI, interessante o seu poema.

Obrigado pela visita lá no meu blog.

Um grande abraço,
Átila Siqueira.

sábado, dezembro 13, 2008  
Blogger Giuliano Gimenez said...

tenho uns versos que dizem:

canta, ó musa, a lira
não a ira

para o poetinha
entoar

sábado, dezembro 13, 2008  
Blogger Unknown said...

lindo....
carla

domingo, dezembro 14, 2008  
Blogger sara castillo said...

sentido dizer calabouço estrutural.

terça-feira, dezembro 16, 2008  
Blogger Lídia said...

Gostei muito. Gostei mesmo. Acho que é porque ainda hoje (ou ontem) eu me debatia com os grilhões da Liberdade...
=)

terça-feira, dezembro 16, 2008  
Anonymous Anônimo said...

Prisão perpétua de sentimentos desvalidos, dementes...

quarta-feira, dezembro 17, 2008  

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