confissão
chora que enquanto choras
não vês de perto o teu penar
para que o seu corpo não se esqueça
a memória de meus dedos o desenha
todas as manhãs
a fim de que a sua lembrança não se afogue
no mar do desterro teço meus sonhos
em páginas brancas
torno juno o anjo exterminador
e por você o desejo
é o de fazer uma rima menor
4 Comments:
putz... a começar pelo grifado que já é um poema à parte...
a segunda estrofe eu já a escrevi, ao meu modo, claro. pinto minhas telas a dedos-língua. ultimamente mais de um modo onírico...
demais, companheiro, demais. praxe.
a gravura é do blake?
beijo :)
aqui... é tudo uma delícia.
esse anjo-demõnio não vai sair daí nunca?
se eu soubesse quem é você "anônimo", daria uma resposta adequada.
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