terça-feira, julho 28, 2009

farei poemas e deixarei de ser
sozinho neste julho negro

onde nasceste
fracassei no teu ser
a chama da sinceridade

a morte me pede passagem
o que tenho esperado não chega

e o que me chega é apenas a sombra da verdade
(tu eras uma mentira)

mas o amor é cego surdo louco e sem fronteiras

nunca verá a aurora e nem o sol morrer
na realidade

nesta vida tu foste meu sono
o abandono de mim

impiedosamente selvagem

2 Comments:

Blogger nina rizzi said...

lembrei de:

"porque foste em minh'alma como o amanhecer
porque foste o que tinha de ser..."

pra mim, uma das mais belas canções. e é poesia. e a poesia está muito mais próxima da música que da literatura. é por isso que ouvimos música? eu vivo poesia.

"música, a mais dionísiaca das artes´", já dizia meu velho bigodudo preferido filósofo :)

eu adoro a tua escrita, cara. adoro. beijo :)

terça-feira, julho 28, 2009  
Blogger Isabela Mendes said...

Eis o epitáfio que eu procurava!
Catarse e epifania!

Eureka, Teca!

terça-feira, agosto 11, 2009  

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