farei poemas e deixarei de ser
sozinho neste julho negro
onde nasceste
fracassei no teu ser
a chama da sinceridade
a morte me pede passagem
o que tenho esperado não chega
e o que me chega é apenas a sombra da verdade
(tu eras uma mentira)
mas o amor é cego surdo louco e sem fronteiras
nunca verá a aurora e nem o sol morrer
na realidade
nesta vida tu foste meu sono
o abandono de mim
impiedosamente selvagem
sozinho neste julho negro
onde nasceste
fracassei no teu ser
a chama da sinceridade
a morte me pede passagem
o que tenho esperado não chega
e o que me chega é apenas a sombra da verdade
(tu eras uma mentira)
mas o amor é cego surdo louco e sem fronteiras
nunca verá a aurora e nem o sol morrer
na realidade
nesta vida tu foste meu sono
o abandono de mim
impiedosamente selvagem
2 Comments:
lembrei de:
"porque foste em minh'alma como o amanhecer
porque foste o que tinha de ser..."
pra mim, uma das mais belas canções. e é poesia. e a poesia está muito mais próxima da música que da literatura. é por isso que ouvimos música? eu vivo poesia.
"música, a mais dionísiaca das artes´", já dizia meu velho bigodudo preferido filósofo :)
eu adoro a tua escrita, cara. adoro. beijo :)
Eis o epitáfio que eu procurava!
Catarse e epifania!
Eureka, Teca!
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