segunda-feira, outubro 11, 2010

enfim o fim do tenebroso inverno

a tua pele torna minhas mãos precisas
na carícia macia o teu olhar inclina
tua boca recita a doçura nas sílabas
me expondo enquanto ando a potência feminina

eu reencontro a mulher no corpo de menina
qual a malícia de alguma fera assassina
nas pequenas mortes o mote de felina
lânguida armadilha nas unhas fesceninas

deflagras a chama da vida ao despertares
és detentora de todos os meus olhares
e eu que não sabia adormecer adormeço
e assim me encontro enfim sem fim no teu começo

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

lindo o poema.
adorei.

domingo, outubro 17, 2010  

Postar um comentário

<< Home