em que se anuncia o fim da melodia
cancel my subscription to the resurrection
diga a ela que me ligue
não ontem
nem amanhã
pois é tarde e me perdoa
tarde demais para descansar em paz
sobre meus livros
há uma grossa camada de limo
e poeira sobre os meus lençóis
os acordes fusam em tercinas nos castiçais
meu espaço sufoca no tempo
e meu juízo sintético a priori desolado
imaginou-se apodídico em anfibologias conceituais
(coração coração coração
treme atrás da porta esfolado
pede saúde e glória e nada mais)
diga a ela que eu nunca quis esta tinta
tomei-a de vinicius de moraes
não dá para devolver e simplesmente voltar atrás
e que todo guerreiro menino
como todo menino guerreiro
precisa lutar por um exército vermelho
ou lilás
cancel my subscription to the resurrection
diga a ela que me ligue
não ontem
nem amanhã
pois é tarde e me perdoa
tarde demais para descansar em paz
sobre meus livros
há uma grossa camada de limo
e poeira sobre os meus lençóis
os acordes fusam em tercinas nos castiçais
meu espaço sufoca no tempo
e meu juízo sintético a priori desolado
imaginou-se apodídico em anfibologias conceituais
(coração coração coração
treme atrás da porta esfolado
pede saúde e glória e nada mais)
diga a ela que eu nunca quis esta tinta
tomei-a de vinicius de moraes
não dá para devolver e simplesmente voltar atrás
e que todo guerreiro menino
como todo menino guerreiro
precisa lutar por um exército vermelho
ou lilás
3 Comments:
ah, menino, que saudade eu tinha da tua poesia. tão bela, tão verdadeira. necessária.
beijos.
Ah, muleque! Ficou muito aviadado esse "lilás" no final, aliás...
A estrofe toda está totalmente suspeita, em última instância e em última estância -
sugiro algo menos frutinha, tipo:
e que todo guerreiro menino
e que todo menino guerreiro
tem que lutar num exército vermelho
antes de poder morrer
em paz
Mais sagaz, não?
Deixa pra lá: vamos ver os outros versinhos...
arre, prefiro o original.
no mais, eu, vc e exércitos coloridos, ellenizados.
beijos, menino bunitu
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