quarta-feira, julho 07, 2010

estava escrito

não há silêncio bastante
para o meu silêncio


meu boi morreu
nosso amor virou paçoquinha de rolha
por isso me enforcarei no pé de cebolinha

o que houvera dito o fora
pela hilda hilst e a nina simone
se souber ler e ouvir indômita

não sê prudente à transcendência possível
entre o som e o sentido há um espaço
cuja significação muda o rumo da vida

3 Comments:

Blogger Ivan said...

Tá legal este poema, mas pra não perder o costume vou pentelhar com uma "questã" de coerência verbo-pronominal:

ou "se souberes" com "não sejas"
ou "se souber" com "não seja",
e nada de "não sê",
valeu?

Observação geral a vós todo(a)s:
vistes o que pode acontecer se não estudardes o imperativo negativo?

terça-feira, julho 13, 2010  
Blogger Giuliano Gimenez said...

Também gostei, mas só dos três primeiros pela coloquialidade, daí vc descamba.

mas o bom é escrever o que der na telha.

abraço, seu teca!

terça-feira, julho 13, 2010  
Blogger Giuliano Gimenez said...

digo e redigo: dos três primeiros versos...

quarta-feira, julho 14, 2010  

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