estava escrito
não há silêncio bastante
para o meu silêncio
meu boi morreu
nosso amor virou paçoquinha de rolha
por isso me enforcarei no pé de cebolinha
o que houvera dito o fora
pela hilda hilst e a nina simone
se souber ler e ouvir indômita
não sê prudente à transcendência possível
entre o som e o sentido há um espaço
cuja significação muda o rumo da vida
não há silêncio bastante
para o meu silêncio
meu boi morreu
nosso amor virou paçoquinha de rolha
por isso me enforcarei no pé de cebolinha
o que houvera dito o fora
pela hilda hilst e a nina simone
se souber ler e ouvir indômita
não sê prudente à transcendência possível
entre o som e o sentido há um espaço
cuja significação muda o rumo da vida
3 Comments:
Tá legal este poema, mas pra não perder o costume vou pentelhar com uma "questã" de coerência verbo-pronominal:
ou "se souberes" com "não sejas"
ou "se souber" com "não seja",
e nada de "não sê",
valeu?
Observação geral a vós todo(a)s:
vistes o que pode acontecer se não estudardes o imperativo negativo?
Também gostei, mas só dos três primeiros pela coloquialidade, daí vc descamba.
mas o bom é escrever o que der na telha.
abraço, seu teca!
digo e redigo: dos três primeiros versos...
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