quinta-feira, novembro 16, 2006

calabar

será preciso que eu te precipite
e assista calmamente o rugir da maré violenta
que te engolfará até a medula

quando a noite vier escura
quando vier a procura
o tua covardia será o fato consumado
de tudo o que podias

e eu enquanto mal na minha casa de cismas
primaverilmente igual ao que fui
tu dali em diante não terás verões