ao homem que voltou do palácio da sabedoria.
quarenta e oito graus de liberdade
para jorge barbosa filho
os meus poemas têm asas de abutres
eles se nutrem de meus pesadelos
nas noites em que a loucura me sucumbe
enquanto cavalgo segurando teus cabelos
não me adiantam palavras nem zelo
desde que sou o profeta das nuvens
só seduzindo a tua nudez em pêlo
sob a ausência de todas as luzes
somente assim eu desvelo o segredo
da minha morte vida em solitude
sigo a sombra pela sina da astúcia
vociferando os versos que me rugem
quarenta e oito graus de liberdade
para jorge barbosa filho
os meus poemas têm asas de abutres
eles se nutrem de meus pesadelos
nas noites em que a loucura me sucumbe
enquanto cavalgo segurando teus cabelos
não me adiantam palavras nem zelo
desde que sou o profeta das nuvens
só seduzindo a tua nudez em pêlo
sob a ausência de todas as luzes
somente assim eu desvelo o segredo
da minha morte vida em solitude
sigo a sombra pela sina da astúcia
vociferando os versos que me rugem
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