o logos e o acaso podem ser veneno ou antídoto, sobretudo quando acontece o enunciado venenoso ao qual somos permeáveis e vulneráveis, por puro acaso -- não há antídoto. resta apenas torcer que a palavra -- venenosa -- seja absorvida por um amigo e nunca passada à nossa rede sangüinea, a menos não enquanto não passar um bom tempo. há muita coisa que não é necessário dizer ou saber. e o melhor remédio contra a maldição -- veja-se a branca de neve -- é a beleza, mais especificamente a poesia. eu diria mais: uma tarde toda de poesia.
jaganathá
só porque lembrei do seu nome
quase te esqueço
quando me despeço
mas continuo preso
ao teu regresso
se invento um verso
nele o apreço do teu ventre
me perece entre os feixes do teu sexo
eu(não)não te quero
eu nada peço
e se ainda peco
é pelo teu avesso convexo
(parceria com ivan justen santana)
jaganathá
só porque lembrei do seu nome
quase te esqueço
quando me despeço
mas continuo preso
ao teu regresso
se invento um verso
nele o apreço do teu ventre
me perece entre os feixes do teu sexo
eu(não)não te quero
eu nada peço
e se ainda peco
é pelo teu avesso convexo
(parceria com ivan justen santana)
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