terça-feira, maio 22, 2007

carnalismo

estou mais para o mar
do que para as flores
contra o muro atroz (caiado)

calado teu rosto me dá calafrios

a cada pegada o barro molhado
molda a tua carne macia
cantas aos cântaros a minha poesia

mas teu céu é cinza

e as tuas nuvens as tuas nuvens
inundam melodias vincam
todas as horas do meu dia
(me delicias)

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Felizarda a alma e satisfeita as carnes profanadas pelo desejo do homem àquela mulher, somente mulher, apenas mulher em toda sua essência. Ao esteta o belo e a arte são fundamentais, ao poeta os sentimentos são a primeira e única essência. Belíssimo poema!

quarta-feira, maio 23, 2007  

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