a lua atrás do muro
a lua te faz vermelha
centelha nos meus olhos
velo toda sorte de núpcias
(vaticina as nudezes
pequenas mortes)
a tua nuca esconde
minhas mãos procuram
onde paira quando lavra
a lava te proclama
chama que me encanta
a voz o gênio somenos
serenos lábios insanos
tempo sempiterno dos enquantos
a lua te faz vermelha
centelha nos meus olhos
velo toda sorte de núpcias
(vaticina as nudezes
pequenas mortes)
a tua nuca esconde
minhas mãos procuram
onde paira quando lavra
a lava te proclama
chama que me encanta
a voz o gênio somenos
serenos lábios insanos
tempo sempiterno dos enquantos
3 Comments:
Não é preciso mais palavras para se dizer muito.
Parabéns
POR MUITO QUE CUSTE A MUITA “BOA” GENTE, NÃO VAMOS DEIXÁ-LO ESQUECER.
Esta semana venho incomodar todos os blogues brasileiros. E por quê? Porque não quero que esta data fique esquecida. Mas que data? Pois é, é mesmo isso! Este ano, de 2007 faz 160 “cento e sessenta anos”, que nasceu um grande vulto da poesia brasileira. Quem foi?
Faz também este ano, 2007, 136 “cento e trinta e seis anos” a data do seu falecimento.
Quem foi? A resposta deve ser dada com iniciais, nada de nome completo.
Eu não devia ajudar nada, mas vou-vos dar um cheirinho: “Espumas Flutuantes”, Salvador da Bahia, 1870.
Quem souber, pode deixar a resposta no meu último poste.
Quem não souber, tenha a dignidade de perguntar no mesmo local. Pois aprender não enche barriga nem mata miolo.
David Santos
Cleyda diz: Fantástico!
Minhas dores crescem e adormecem como furtivas flores, condensando aquela profecia ao abafo daquele destino utópico que dorme em seu leito de pedra.
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