sexta-feira, dezembro 19, 2008



um canto (diálogo)
(com jorge barbosa filho)

me arranje um canto
uma ruga uma rusga qualquer
pra deitar minha voz
rebuscada de tanto revés

me arranje um
pra fumar minhas metas lá fora
pois tudo o que eu sinto
sequer é melhor do que outrora

me arranje
preciso depois o quanto antes
de uma língua de um pulsar
que cante quente e cante mais

me
cante por todos os cantos e no entanto
até eu não fazer mais sentido prescrito
nas esquinas de todos os riscos
o sentido de querer lhe abrigo

(dedicado ao grande jorge barbosa filho que anda pelas veredas pedregosas levando pedradas covardes nas costas, pela generosidade e pela poesia)

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2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Hola amigo, tu poema tiene un encanto particular, y los versos que más me han gustado son: me arranje um
pra fumar minhas metas lá fora
pois tudo o que eu sinto
sequer é melhor do que outrora.
Un beso.
naná

segunda-feira, dezembro 22, 2008  
Anonymous Anônimo said...

... que atire a primeira pedra quem não tem pecado...

giulianoquase.

terça-feira, dezembro 23, 2008  

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