pacto dos lobos
eclesiastes cap. 7, versículo 26
uma mulher não se rouba ou se conquista
tolice pensar que ela lhe pertence
inútil o chumbo das olheiras
noites insones (desgraçada)
ela é o remédio e o veneno
chama insone que consome
(e nunca deixa prisioneiros)
cair em sua trampa é uma questão de tempo (ou dinheiro)
na realidade o caçador é a presa resoluta
nunca soltará as amarras (jamais sairá do atoleiro)
mondschein
opus 27:2
cavalgo a égua da morte sussurro
em seu ouvido toda a sorte de sortilégios
antes morrer de enfisema ou cirrose
a ter de morrer de tédio
(corroboro o que dizes tola
pra minha vida já não há remédio)
não vivo à memória de ontem
joguei o passado na correnteza
varri para trás todas as presenças
desprezando você (o que quer que seja)
fiz de mim um sábio mendigo
a semear a senda dos seus filhos
não restituirei ao carma o suicídio
e sei que sobreviverei ao exílio
atirado do céu em outubro
quando teu corpo se estica
rarefeito em meu cheiro
e sou de novo por inteiro
a língua inefável um tanto mais
quisera fosses meu melhor brinquedo
brilhas na alma o sonho contumaz
tornas um ranger o meu anseio
porque te desejo sem um passo atrás
quem dera fosses sempre pura
e eu te encontrasse em todas as ruas
inda melhor se fosses mais de uma
e não me abandonasses depois das duas
eclesiastes cap. 7, versículo 26
uma mulher não se rouba ou se conquista
tolice pensar que ela lhe pertence
inútil o chumbo das olheiras
noites insones (desgraçada)
ela é o remédio e o veneno
chama insone que consome
(e nunca deixa prisioneiros)
cair em sua trampa é uma questão de tempo (ou dinheiro)
na realidade o caçador é a presa resoluta
nunca soltará as amarras (jamais sairá do atoleiro)
mondschein
opus 27:2
cavalgo a égua da morte sussurro
em seu ouvido toda a sorte de sortilégios
antes morrer de enfisema ou cirrose
a ter de morrer de tédio
(corroboro o que dizes tola
pra minha vida já não há remédio)
não vivo à memória de ontem
joguei o passado na correnteza
varri para trás todas as presenças
desprezando você (o que quer que seja)
fiz de mim um sábio mendigo
a semear a senda dos seus filhos
não restituirei ao carma o suicídio
e sei que sobreviverei ao exílio
atirado do céu em outubro
quando teu corpo se estica
rarefeito em meu cheiro
e sou de novo por inteiro
a língua inefável um tanto mais
quisera fosses meu melhor brinquedo
brilhas na alma o sonho contumaz
tornas um ranger o meu anseio
porque te desejo sem um passo atrás
quem dera fosses sempre pura
e eu te encontrasse em todas as ruas
inda melhor se fosses mais de uma
e não me abandonasses depois das duas
2 Comments:
nossa, eu aceito-os todos pra mim, eu resoluta como-os.
gozado (!) é quinda gorinha lembrava de eclesiastes, uma ateia, veja.. rsrsrs.. mas o loivro reolucionário, né não? existe maior metafícica que os ossos a se formar num corpo de mulher?
beijo, beibe. beijim com tônica e uh.
ah! a m do bloguer não atualizando teu blogue...
E tem como morrer de tédio, embalado pela Poesia?
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