telemaquia
em seu olho absinto tequila
sendo champanhe
me fazendo crer
que em algum lugar
existe um abismo
para enterrar a dor
um transe capaz de causar o mesmo efeito
do beijo que nunca dei
em sua boca
o périplo dos seus dedos do pé
me deixa louco
dança meu destino
toda encanto e luz
nesta noite de lua
acaricia seu corpo
por entre o azul
a chama dos seios
são olhos de fada
seu umbigo
a quinta grandeza
do meu desejo
que transforma toda a poesia
em puro silêncio
da série poemas ordinários
i
cri na rima redonda
abotoada em mim
o olho no escuro
sensível
tecida devagar
na sanha do gozo
a minha mão
estrela do ventre
quase o mar amargo
na constelação absoluta
o olho mugia
um longínquo desterro
lógico querer
inútil barganhar
mas cogito o erro
deixo o seixo
estrela cantante
em seu delta
o dito cínico
rio de navegação incerta
ii
a palavra que trago em mim
é o som do silêncio
pois a loucura
o destino que me apruma
é sina que assina a si própria
sem necessidade de resposta
iii
feliz a lua fiava
um terço de estrelas
desnuda a noite agonizava
prescrita dor sitia uma alegria
declama pranto todo amor um dia
frio sempre o amanhã à manhã
passado o pecado da palavra
que feridas nas feridas lavra
iv
no meu testamento
divino ser
tracei mapas de pranto
não tão ao léu
mas no papel
pereceu o encanto
mesmo que a vida
assim me venha
como vem
aos trancos
barrancos do meu céu
tendo sido túmulos
que espanto
em seu olho absinto tequila
sendo champanhe
me fazendo crer
que em algum lugar
existe um abismo
para enterrar a dor
um transe capaz de causar o mesmo efeito
do beijo que nunca dei
em sua boca
o périplo dos seus dedos do pé
me deixa louco
dança meu destino
toda encanto e luz
nesta noite de lua
acaricia seu corpo
por entre o azul
a chama dos seios
são olhos de fada
seu umbigo
a quinta grandeza
do meu desejo
que transforma toda a poesia
em puro silêncio
da série poemas ordinários
i
cri na rima redonda
abotoada em mim
o olho no escuro
sensível
tecida devagar
na sanha do gozo
a minha mão
estrela do ventre
quase o mar amargo
na constelação absoluta
o olho mugia
um longínquo desterro
lógico querer
inútil barganhar
mas cogito o erro
deixo o seixo
estrela cantante
em seu delta
o dito cínico
rio de navegação incerta
ii
a palavra que trago em mim
é o som do silêncio
pois a loucura
o destino que me apruma
é sina que assina a si própria
sem necessidade de resposta
iii
feliz a lua fiava
um terço de estrelas
desnuda a noite agonizava
prescrita dor sitia uma alegria
declama pranto todo amor um dia
frio sempre o amanhã à manhã
passado o pecado da palavra
que feridas nas feridas lavra
iv
no meu testamento
divino ser
tracei mapas de pranto
não tão ao léu
mas no papel
pereceu o encanto
mesmo que a vida
assim me venha
como vem
aos trancos
barrancos do meu céu
tendo sido túmulos
que espanto
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