Mondigliani
caminho
das águas
velle
non discitur
sêneca
a solidão é meu caminho do meio
creio não verei teus seios entre
as cinzas de teus olhos borrados
nem soprarei tua boca pequenina
a vomitar prolixos maus bocados
sejas nas noites uma ofídia e de dia
medie o inefável dentro de obscuras
mentes de fartos cabelos amarfanhados
sugando com o brilho dos teus dentes
parte do meu sangue coagulado
e quanto ao meu cérebro alquebrado
o deixe semear seu próprio fado as pedras
não espirram leite e o jeito é acender mais
um cigarro brindando um tanto vago e onipotente
ao meu reino que é este quarto inabitável